quinta-feira, agosto 21, 2008

Mentiras de Amor

É tão simples dizer esperanças ao invés de fatos, é tão fácil vestir vontades para festas que não se darão, é permitido ensaiar o destino no pensamento, no sentimento e na audição.

Falo coisas que não existem, mas de alguma forma dentro do peito estão.

Não sou verdadeiro tão quanto imaginava, e minha sinceridade me tira o nome, rouba-se o senso e a aventura, de repente descubro sobre a existência apenas a idéia, idealizando tudo e todos, todos os sentidos são roubados de mim por meu coração apressado.

Interesso aos escravos, aos tempos que estão inclinados pra mim, e falo, falo como se fosse aventura não dizer, digo ao seus corações minhas pequenas mentiras de amor, vão ali elogios, lembranças realçadas, sonhos, muitos sonhos.

Não é justo jogar no seio de uma família as crianças inocentes, e todos os riscos que elas representam, assustando seus pais com preocupações em manter afastados dos acidentes seus filhos, assim é também as pequenas mentiras de amor na familia de vivências no coração dos outros, não é justo lançar essas sementes, mas elas são soltas e chegam lá, vão perigosas, cheias de intensidades querendo ser verdades, como um broto de futuro, uma vontade de santificar.

Estou sem folhas, sem galhos, sem flores, apenas semente de mim mesmo.

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